Qual é o conceito da Pedagogia do Oprimido?

felipo.bellini

03/09/2023, 15:04

A Pedagogia do Oprimido é uma teoria educacional desenvolvida pelo educador brasileiro Paulo Freire, que propõe uma pedagogia com uma nova forma de relacionamento entre professor, estudante e sociedade. Centralizada no aprendizado através do diálogo e do problema, a pedagogia do oprimido é uma ferramenta para a libertação crítica do oprimido.

Princípios da Pedagogia do Oprimido

A pedagogia do oprimido é baseada em vários princípios fundamentais, incluindo:

  • O reconhecimento da opressão e a luta pela libertação.
  • A educação como prática da liberdade, em oposição à educação como prática de dominação.
  • O diálogo como essencial para a educação crítica.
  • A problematização como método de aprendizado, em vez de depósito de conteúdo.

Aplicação da Pedagogia do Oprimido

Educação Dialógica

A pedagogia do oprimido promove uma educação dialógica, onde professor e aluno aprendem juntos através do diálogo. Isso contrasta com a educação "bancária", onde o professor deposita informações no aluno sem interação crítica.

Problematização

A problematização é um método de aprendizado onde os alunos são encorajados a questionar e criticar o mundo ao seu redor. Isso permite que eles se tornem mais conscientes de sua opressão e busquem a libertação.

Exemplo de Pedagogia do Oprimido em Ação

Um exemplo de pedagogia do oprimido em ação pode ser visto em comunidades marginalizadas, onde os educadores usam essa abordagem para ajudar os alunos a reconhecer e desafiar a opressão que enfrentam. Isso pode envolver discussões em grupo, projetos comunitários e atividades de aprendizado prático.

Guia Passo a Passo para Implementar a Pedagogia do Oprimido

  1. Reconheça a opressão: O primeiro passo é reconhecer a opressão e a necessidade de lutar pela libertação.
  2. Promova o diálogo: Crie um ambiente de aprendizado onde o diálogo é incentivado e valorizado.
  3. Implemente a problematização: Encoraje os alunos a questionar e criticar o mundo ao seu redor.
  4. Pratique a educação crítica: Use a educação como uma ferramenta para a libertação, não para a dominação.
  5. Engaje a comunidade: Trabalhe com a comunidade para identificar problemas e buscar soluções.

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